Neste últimos anos muito se tem falado sobre alteração alimentar e os seus benefícios para a saúde.
No entanto, o glúten tem sido cada vez mais divulgado, conhecido, reconhecidos os seus efeitos.
O glúten é encontrado em cereais como trigo, centeio, cevada, malte, que se juntarmos água forma um tipo de gel atuando como uma espécie de cola para garantir a elasticidade em alimentos como pães, massas, biscoitos etc…
O glúten é formado por amido, lípidos e proteínas das quais a gliadina que confere a extensibilidade e a glutenina que confere a elasticidade aos alimentos que os contém.
Por sua estrutura bioquímica esse tipo de glúten é também chamado de “glúten triticeae”.
O que se tem vindo a observar é que pessoas que reduzem o consumo de glúten tem vindo a notar melhoras nas funções do intestino e melhoras na saúde em geral.
Quando a barreira intestinal se torna hiperpermeável, vários micro-organismos indesejados passam para a corrente sanguínea.
O intestino poroso também permite a entrada de macromoléculas como cadeias de proteínas não digeridas e produtos químicos prejudiciais.
Fragmentos de proteínas como a gliadina entram na circulação sanguínea e são identificados como antígenos (elementos indesejados) que levarão a produção de anticorpos específicos responsáveis por neutralizá-los.
Por vezes esses fragmentos de proteínas têm semelhanças com os tecidos do corpo, isso é chamado de mimetismo molecular.
E por mimetismo molecular os anticorpos poderão atacar erroneamente os tecidos que apresentam semelhanças de sequência com esses fragmentos estranhos. Isso resulta no que é chamado de reação auto-imune: o sistema imunológico ataca o nosso corpo pensando que são corpos estranhos.
O Dr. Fassano demonstrou que a hiperpermeabilidade estaria presente a montante da doença, com produção anormal de zonulina (proteína que regula as junções do intestino delgado) pelas populações microbianas dos sujeitos, e presença de translocação microbiana contribuindo para o desenvolvimento da doença.
De maneira mais geral podemos considerar que limitar os alimentos que causam hiperpermeabilidade intestinal constitui a base de uma boa auto-imunidade.
Hoje em dia é possível comer sem glúten, a oferta no mercado neste momento é enorme, tendo sempre em atenção de olhar para o rótulo.
Muitos sites e páginas interessantes têm receitas sem glúten, pesquise e escolha o que se adequa a si e aos seus!
Se deseja ter um acompanhamento em nutrição integrativa A Dá Vida CLINIC é especialista e terá um acompanhamento seguro e personalizado.